sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA

"Em abril de 1994, quando FHC deve deixar o cargo de ministro da Fazenda de Itamar, para atender à regra de se descompatibilizar de cargo público seis meses antes das eleições, sua situação não é confortável. As pesquisas mostram 20 pontos atrás de Lula. E ele ainda depende do sucesso do Plano Real - tocado por, entre outros, André Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, criando mais um problema de paternidade para FHC. Itamar resolve a questão falsificando a "certidão do nascimento" do real. As primeiras notas circularão a 1º de julho de 1994 trazendo a assinatura de seu ex-chefe, Fernando Henrique Cardoso, que não era mais ministro fazia três meses. Mais uma vez, FHC assume o que não é dele: Em 1985 sentou na cadeira de prefeito um dia antes de ser derrotado por Jânio Quadros; agora, assina obra feita por outros". página 26

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

QUANDO MICKEY MOUSE FOI TRAFICANTE

"Você se lembra daquela vez em que o Mickey e o Pateta viram traficantes de drogas e se envolvem numa guerra violenta com um cartel africano? Não? Pois é, em um história em quadrinhos de 1951, Mickey Mouse fica fissurado em um remédio chamado “Peppo”; uma colher do estimulante basta para fazê-los subir pelas paredes (literalmente). Apaixonados pelos efeitos da droga, Mickey e Pateta têm a brilhante ideia de vender anfetamina para faturar uma grana, mas acabam incomodando o fornecedor local de haxixe." Leia mais Fonte: Revista Samuel

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

EÇA x MACHADO

"Tudo teria começado em fevereiro de 1878, quando "O Primo Basílio", de Eça, foi publicado no Brasil. A relação adúltera de Luísa com o primo e as críticas demolidoras aos costumes da burguesia de Lisboa escandalizaram leitores dos dois continentes. Machado, em dois artigos publicados em abril do mesmo ano, fez severas restrições à trama. Apontou falhas estruturais, condenou a inconsistência psicológica de Luísa e descreveu a relação entre os primos como "um incidente erótico, sem relevo, repugnante, vulgar". "A análise de Machado foi considerada um dos pontos altos de seu exercício crítico, mas é esteticamente tradicional e moralmente conservadora", diz Castro Rocha." Leia mais Fonte: Folha de São Paulo

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WOODY ALLEN - Blue Jasmine

"Então como você explica o seu sucesso e sua reputação como cineasta? Eu tenho muita sorte. Eu tive a habilidade de divertir as pessoas e escrever piadas e contar histórias que de alguma forma interessam. Mas é pura sorte. É por isso que um dos principais temas em muitos dos meus filmes é o elemento da sorte. As pessoas não gostam de admitir que muito do seu sucesso na vida é devido ao puro acaso. As pessoas preferem acreditar que são brilhantes. Mas quantas pessoas trabalham tão duro, têm tanto talento e falham completamente? A maioria das pessoas se recusa a admitir que o sucesso gira em torno do acaso porque isso prejudicaria a sensação que elas têm de que podem controlar o próprio destino. Eu sempre entendi que tenho muita sorte." Leia mais Fonte: DCM

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domingo, 18 de agosto de 2013

O Povo Judeu é uma Invenção

O historiador israelense Shlomo Sand, autor do best seller “Quando e como se inventou o povo judeu” está irritando profundamente os hebreus espalhados pelo mundo. É que a tese principal de seu livro assegura que “o povo judeu é uma invenção”. Shlomo Sand é professor de História da Universidade de Tel Aviv. O seu livro se mantém há dois anos em primeiro lugar na lista dos mais vendidos. Ele acusa os protestantes e os atuais “judeus”de deturpar a Bíblia ao querer transformar “um livro de teologia em livro de história”. Shlomo afirma também, através de documentos, que nunca existiu um exílio judaico durante o Império Romano. Por uma simples razão: os romanos nunca exilaram povos. E que mesmo os assírios e babilônios, ao contrário dos mitos inventados, o máximo que fizeram foi exilar algumas elites. Em sua obra o historiador afirma que os atuais judeus são antigos pagãos de regiões distantes que se converteram ao judaísmo e, portanto, não descendem dos antigos judeus; e que os palestinos árabes são os únicos descendentes dos antigos judeus. Shlomo Sand tem recebido inúmeras ameaças de morte, mas continua dando aulas na Universidade de Tel Aviv. Fonte: Blog do Buorduokan

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Jornal "Movimento"

"Dos consagrados jornalistas Carlos Azevedo, Marina Amaral e Natalia Viana, todos antigos colaboradores da “Caros Amigos”, temos uma obra histórica sobre a resistência ao regime militar: “Jornal Movimento, uma reportagem”, pela Manifesto Editora. Num livro de grande formato e capa dura, muito bem ilustrado, temos um completo levantamento da luta heroica, nos anos 1970, do semanário “Movimento”, uma prova viva de que era perfeitamente possível publicar legalmente, mesmo sob censura, notícias não de interesse do regime militar. A grande mídia da época, praticamente, não publicava notícias, mesmo não proibidas, que pusessem em xeque o regime militar ou revelassem suas mazelas. O jornal “Movimento” introduziu ao público leitor informações, por exemplo, sobre os movimentos sociais, e teve de pagar um preço alto por isso: meios da repressão chegaram até a incendiar bancas que insistiam em vender o semanário. Uma atração especial para os leitores e leitoras progressistas: é apresentada uma interpretação histórica exaustiva das relações da equipe do semanário com o PC do B, pondo fim a especulações sobre o assunto. Se você quiser saber mais, leia o livro!" Fonte: blog do Renatão

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Algo morreu no Egito - Robert Fisk

O crisol egípcio quebrou. A “unidade” do Egito –essa cola abrangente, patriótica e essencial que uniu a nação desde a derrocada da monarquia em 1952 e o governo de Nasser– derreteu no meio de massacres, batalhas e repressão contra a Irmandade Muçulmana. Uma centena de mortos –200, 300 “mártires”– não fazem diferença quanto ao resultado: para milhões de egípcios, o caminho da democracia desviou-se no meio do fogo e da brutalidade. Que muçulmano que procurar um Estado baseado em sua religião confiará novamente nas urnas? Fonte: Diário Liberdade

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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Marx e Engels, racistas?

"Resenha encomendada pela revista Caros Amigos - Ideias de Botequim Marx e Engels, racistas? O que teria levado Engels a escrever, num artigo de 1849, que entre todos os povos do Império Austro-Húngaro “há apenas três que foram portadores do progresso, que desempenharam um papel ativo na história e que ainda conservam a sua vitalidade: os alemães, os poloneses e os húngaros. Por essa razão eles agora são revolucionários. A vocação principal de todas as outras raças e povos, grandes e pequenas, é de perecer no holocausto revolucionário”, e a postular, em carta a A.H. Starkenburg, “vemos nas condições econômicas o que, em última instância, condiciona o desenvolvimento. Por si mesma, no entanto, a raça é um fator econômico”? E por que Marx não só achava que a classe operária “germânica” da Alemanha era superior, por exemplo, à classe operária francesa, como também exaltou todas as revoluções que aconteceram no século 19 na Europa, mas não mencionou nenhuma vez a revolução haitiana, em que os escravos negros derrotaram as tropas francesas, acabaram com a escravidão e se instauraram como povo independente? Segundo o livro “O marxismo e a questão racial – Karl Marx e Friedrich Engels frente ao racismo e a escravidão”, do intelectual cubano Carlos Moore, septuagenário que saiu de seu país nos anos 1960 e está radicado na Bahia, depois de ter vivido em vários países das Américas, Europa e África, tendo sido em Cuba acusado de trabalhar para a CIA e condenado por isso, embora tenha lá voltado para se tratar de câncer, nos anos 1990, tudo isso se deve a que Marx e Engels não estiveram alheios às concepções racistas vigentes em sua época entre os “cientistas sociais” europeus". Fonte: Blog do Renatão

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domingo, 11 de agosto de 2013

O jornalista que inventou a página dos editoriais

"Que Marx tinha levantado dinheiro como correspondente de um jornal americano, o Tribune de Nova York, eu sabia. O que eu ignorava era a grandeza do dono do jornal, Horace Greeley, um dos primeiros barões da imprensa. Acabei conhecendo-o ao ler o excelente “Vida e Morte dos Barões da Imprensa”, do escritor britânico Piers Brendon. É uma pena que este livro não tenha sido lançado no Brasil. Greeley era dono de uma prosa brilhante. É atribuída a ele a criação da primeira página de editoriais da história da imprensa. Todo dia ele escrevia um editorial no qual defendia alguma de suas múltiplas causas: o fim da escravatura e o pacifismo, por exemplo. Chegava ao jornal ao meio dia e só ia embora quando tudo estava pronto. Isso significa, naqueles dias, meados do século 19, cinco da manhã. Ele dizia que provavelmente ninguém tinha visto tantos nasceres do sol quanto ele". Fonte: DCM

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Carta de Carlos Latuff

"Era de se esperar que houvesse reação violenta diante da minha provocação de que o garoto que matou o pai, um policial da ROTA, merecia atendimento psicológico e uma medalha. No estado policial em que vivemos no Brasil, as organizações da repressão são alçadas a condição sacrossanta. Quem ousar denunciar seus abusos corre sério risco de vida. Isso não é novidade pra mim, desde 1999, quando fiz meu primeiro protesto contra a violência policial, realizando uma exposição virtual de charges intitulada "A Polícia Mata". Ao longo dos meus 23 anos de profissão como cartunista já fui detido três vezes por desenhar contra a truculência da polícia brasileira, e já recebi inúmeras ameaças, seja de judeus sionistas por conta de minhas charges em favor dos palestinos, seja de extremistas muçulmanos pelas minhas charges sobre a questão egípcia e síria. Portanto, ameaças fazem parte do meu trabalho". Leia a carta na íntegra AQUI. Esperamos que a carta do cartunista não se confirme como a do Chico Mendes. Fonte: Diário Liberade

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A história do jornal que desafiou o nazismo

Na história da imprensa ocidental, é provável que poucos jornais tenham demonstrado tamanha bravura na defesa intransigente da democracia como o Münchener Post. Na conturbada Munique da década de 1920, esse pequeno diário foi o primeiro jornal alemão a enxergar nas entrelinhas dos discursos de Hitler o perigo que este representava, quando ainda fazia suas primeiras aparições na cena política da cidade. Numa matéria de 14 de maio daquele ano, o Post mencionou pela primeira vez o futuro ditador, identificando-o como “um certo senhor chamado Hitler”. A partir daquele momento, o jornal passou a cobrir com regularidade as ações da organização nazista, denunciando seus métodos violentos como um caso de polícia – o jornal tinha tradição nesse tipo de cobertura –, numa cruzada para abrir os olhos da opinião pública. Apesar do furo histórico, a trajetória do jornal é muito pouco conhecida dentro e fora da Alemanha. No entanto, um livro recém-lançado no Brasil pela Editora Três Estrelas vem suprir essa lacuna. A cozinha venenosa – um jornal contra Hitler, da jornalista brasileira Silvia Bittencourt, é o primeiro a falar com profundidade sobre a trajetória do Post. Silvia, que mora na Alemanha desde 1991, descobriu seu tema no livro Para entender Hitler, do norte-americano Ron Rosenbaum. Em um de seus capítulos, o livro faz uma referência à luta dos jornalistas do Münchener Post. Ler mais AQUI Fonte: Observatório da Imprensa

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domingo, 4 de agosto de 2013

1984, o livro que matou George Orwell

Em 1946, o editor David Astor emprestou a George Orwell uma afastada fazenda escocesa na qual pudesse escrever seu novo livro, “1984”. O editor do semanário britânico “The Observer”, Robert McCrum, conta história da torturante estadia de Orwell na ilha onde prestes a morrer engajou-se numa corrida febril para terminar o livro Robert McCrum “Era um dia claro e frio de Abril, e os relógios marcavam uma da tarde.” Sessenta e um anos após a publicação da obra-prima de Orwell, “1984”, essa primeira frase parece mais natural e atrativa que nunca.Mas quando vemos o manuscrito original, encontramos algo a mais: não tanto o toque de claridade, mas as correções obsessivas, em diferentes borrões de tinta, as quais revelam o tumulto extraordinário por trás da composição.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Bruno Torturra: líder do Mídia Ninja

AF – Existem planos para a Mídia Ninja gerar receitas no futuro? Quais são eles? BT – Sim. No futuro bem próximo. Temos pensado em quatro diferentes modelos simultâneos de buscar financiamento para a Mídia Ninja. O primeiro é um crowdfunding inicial, para equipar melhor a MN, e bancar uma estrutura melhor de estúdios, e nosso site. Outro é, em seguida, lançar um sistema de assinatura mensal, de baixo valor, para gerar uma receita estável e previsível que viabilize os custos do dia-a-dia da MN, produção de reportagens, manutenção de equipamentos e, possivelmente, começar a gerar alguma receita para os que se dedicam integralmente ao projeto. O terceiro são contas para doações para reportagens e temas específicos. Por exemplo: montar um time de 3 ou 4 pessoas, que pretendem reportar sobre questões indígenas no Mato Grosso, outra dupla dedicada a cobrir somente prefeitura de São Paulo, outro time quer investigar transportes… cada um terá um orçamento, cachês inclusos, específico. É uma forma não só de viabilizar jornalismo investigativo, mas engajar mais o público na produção de matérias. O quarto é um sistema de microdoações, R$1, R$2… para peças específicas. Um texto, uma foto, um vídeo, um blog de autor. Essas pequenas doações não serão debitadas na hora. Funcionarão mais como um botão de “like’ no site. No final do mês o leitor recebe uma conta com o valor e a lista de tudo que ele “curtiu”. Paga se quiser e quanto quiser. Essas doações vão direto para o autor do material em questão. Fonte: Diario Centro do Mundo

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"MÃE DE ISRAEL"

Sara Netanyahu, mulher do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, gosta de bater e humilhar os empregados. E quando alguém protesta, ela simplesmente diz que é a “mãe de Israel” e como tal não tem que dar satisfação a ninguém. O jornal israelense "Yedioth Ahronoth" diz que Sara está sendo processada por Lílian Peretz, que trabalhava em sua casa em Cesárea. Lilan pede 300 mil shekels (US$ 81,3 mil) por salários não-pagos e compensações por "humilhação" e "exploração". O jornal Maariv, por exemplo, diz que Sara é quem nomeia os ministros e assessores de Netanyahu, inclusive o seu chefe de gabinete Natan Eshel. Fonte: blog do Georges Bourdoukan

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A MORTE DE UM HERÓI DISCRETO

Em fevereiro de 1958, graças ao livro La Question, de Henri Alleg, a França descobriu que seu Exército torturava na Argélia, como os nazistas da Gestapo tinham torturado os resistentes franceses. Imediatamente, o jornalista comunista nascido em Londres sob o nome de Harry Salem, filho de judeus russo-poloneses, se transformou num ícone da luta anticolonial, em plena guerra da Argélia. Antes, alguns intelectuais haviam escrito artigos na imprensa mas naquele livro, um homem torturado dava seu testemunho. O diretor do jornal Alger Républicain – militante da luta anticolonialista, sequestrado e preso no ano anterior – confirmava as suspeitas num relato que se transformou imediatamente num best-seller. A partir da segunda edição, o livro passou a ter um posfácio de Jean-Paul Sartre, no qual o filósofo dizia: “Henri Alleg pagou o mais elevado preço para ter o direito de continuar um homem”. Dia 17 deste calorento mês de julho, Henri Alleg faleceu em Paris, aos 91 anos, vítima de um AVC. Os principais jornais franceses noticiaram sua morte com espaço dedicado somente aos grandes personagens. O Le Monde deu uma página inteira, Libération, duas, e o comunista L’Humanité, do qual Alleg foi diretor, deu a notícia na capa, ressaltando os combates do jornalista e escritor contra o colonialismo, a opressão e todo tipo de racismo. Fonte: Observatório da Imprensa

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