O crisol egípcio quebrou. A “unidade” do Egito –essa cola abrangente, patriótica e essencial que uniu a nação desde a derrocada da monarquia em 1952 e o governo de Nasser– derreteu no meio de massacres, batalhas e repressão contra a Irmandade Muçulmana. Uma centena de mortos –200, 300 “mártires”– não fazem diferença quanto ao resultado: para milhões de egípcios, o caminho da democracia desviou-se no meio do fogo e da brutalidade. Que muçulmano que procurar um Estado baseado em sua religião confiará novamente nas urnas? Fonte: Diário Liberdade
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