domingo, 10 de dezembro de 2017

Aplicativo, Mudamos

A iniciativa deste aplicativo a fim de criar uma cultura de participação popular mais ativa na política, é uma novidade que gera esperança. O fato de grande parte da população possuir um telefone móvel inteligente, e é aí que a coisa fica interessante, pois, todos tem a possibilidade de contribuir de alguma forma do sistema político eleitoral de onde estiver, sem custo algum, é algo fascinante. No mundo há uma reclamação por participação mais ativa na política. Ronaldo Lemos acertou em cheio na iniciativa. Conheça o movimento clicando AQUI.

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"Neutralidade", o que fizeram com você?

Allison Lee Pillinger Choi, City Journal, questiona a forma como a esquerda se apropriou e deturpou a frase tão conhecida do premio nobel, Elie Wiesel: "Devemos tomar partido. A neutralidade só ajuda o opressor, nunca a vítima". "Ser neutro hoje em dia significa estar do lado do opressor". Quando esta afirmação é feita, progressistas esquecem de um detalhe importante, a neutralidade que o premio nobel estava se referindo era sobre os genocídios praticados por Hitler e Stalin, e não à fatos domésticos, como movimento LGBT e Black Lives Matter, movimentos citados por Pillinger. O artigo pode ser lido AQUI. Fonte:City Journal

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MATTEO SALVINI, futuro primeiro ministro

Em artigo escrito para a revista The Spectator, Nicholas Farrell acredita que Matteo Salvini possa vir a ser o próximo primeiro-ministro italiano. Sua aposta é acreditar que o discurso anti-imigração de Salvini é elemento decisivo para que o candidato ocupe a cadeira de primeiro-ministro. Soma-se a isso a popularidade que Salvini tem na região da Sicilia. Para o articulista, Sicilia é quem decide a eleição. Leia mais: The Spectator

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domingo, 28 de agosto de 2016

Gay Talese, Frank Sinatra está resfriado

Em tempos onde a imprensa é tão criticada relembrar Gay Talese com seu brilhante texto sobre o perfil de Frank Sinatra se faz mais do que urgente. Atualmente, aqui no Brasil, um jornalismo que chega perto do texto de Talese seria a revista Paiuí, com a seção Perfil, onde é possível ler sem se deparar com adjetivos e opiniões. O artigo sobre Sinatra é possível ler AQUI

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JEREMY CORBYN

Este artigo, escrito na revista Spectator, de tendência conservadora, visa responder algumas questões que, para Nick Cohen, são incompreensíveis. Cohen não consegue entender os motivos que levam seus amigos à apoiarem Jeremey Corby, Labour Party. Corbyn defende causas moralmente frágeis e também politicamente demagógicas. Cohen faz uma pequena biografia sobre a história política de Corbyn e, diante de tais fatos, o que faz o líder do Partido Trabalhista ser tão querido e apoiado por grande parte dos britânicos? Fonte: O artigo se encontra na revista Spectator

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domingo, 10 de abril de 2016

NÃO LEIA GENE SHARP, VOCÊ PODE SER PRESO

O CRIME: "Jovens participavam aos sábados de um grupo de estudos de uma versão angolana do livro Da ditadura à democracia, do pacifista americano Gene Sharp. Catorze deles foram presos em junho do ano passado, em “flagrante delito” enquanto discutiam o livro. Desde então, Luaty passou 85 dias numa cela solitária, com direito a apenas uma hora de sol por dia, e depois seguiu preso em cela comum. Em dezembro o grupo foi transferido para a prisão domiciliar". Outro "delito gravíssimo" foi uma brincadeira no facebook onde eles sugeriam que cargo cada um ocuparia num futuro governo. O governo angolano, presidido pelo ditador José Eduardo dos Santos, entendeu a bricadeira como um plano para derruabar o atual governo. Não é de hoje que governos frágeis, sempre governados por ditadores, reprimem e caçam qualquer tipo manifestação que coloca em questão essas formas de governos. No caso desses jovens é muito difícil ter esperança. José Eduardo dos Santos já está no poder há 36 anos. Sabemos que mais de três décadas de ditadura são suficientes para concentrar todo poder em suas mãos. Fonte: site Apublica

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PANAMA PAPERS, POR QUE NÃO?

Não é de hoje que milionários, bilionários, ditadores, traficantes e banqueiros se refugiam à lugares onde podem guardar sua suada fortuna sem sofrer qualquer tipo de constragimento. A Suiça não está mais na moda. Hoje são as Ilhas Caymã e os PARAÍSOS fiscais. Por que existem esses lugares? Será que os sonegadores não confiam mais nos governos e por isso fogem com seu dinheiro? Talvez esse seja um nó difícil de desatar. Por que contribuir com o Estado se é justamente ele quem irá surrupiar o dinheiro arrecadado? Quem está mais errado, se é que é possível fazer essa indagação? Chegamos a tal ponto que os errados estão certos por estarem errados.

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domingo, 3 de abril de 2016

DONALD TRUMP O CRACK DA MÍDIA

Lúcia Guimarães novamente, com toda a dignidade que lhe compete, vem a público fazer um mea-culpa. Dessa vez foi o descuido que ela e seus colegas trataram Donald Trump. Diz ela: "Trump foi humanizado ao ser representado como o bufão, inclusive por esta colunista, e não como o perigo que representa". Não é novidade quando a exposição de políticos por parte da imprensa, mesmo que seja para ridicularizar, causam resultados negativos e, quem sabe, desastrosos para o país e também para o mundo. Como bem disse uma ex-âncora de um telejornal americano:"A mídia precisou de Trump como um viciado em crack precisa de mais uma tragada".

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domingo, 17 de janeiro de 2016

Vietnamista do pós-guerra

Jornal Washington Post divulga estudo do MIT onde revela as consequências econômica na vida dos soldados americanos que serviram na guerra do Vietnã. Fonte:Washington Post

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O Retorno do Idiota

Artigo mostra como funcionam governos de esquerda baseados em ideologias frágeis e de fácil contestação. O artigo mostra com exemplos o que acontece com países que adotam esse esquerdismo baseado em polítcas destrutivas. Muito atual para o momento em que se encontra boa parte da América-Latina. "O atual ressurgimento do Idiota latino-americano precipitou o retorno de seus correspondentes: os idiotas paternalistas europeus e americanos. Mais uma vez, importantes acadêmicos e escritores estão projetando seu idealismo, sua consciência cheia de culpa ou as queixas contra sua própria sociedade no cenário latino-americano, emprestando seu nome a abomináveis causas populistas. Ganhadores do Nobel, incluindo o dramaturgo inglês Harold Pinter, o escritor português José Saramago e o economista americano Joseph Stiglitz, lingüistas americanos como Noam Chomsky e sociólogos como James Petras, jornalistas europeus como Ignacio Ramonet e alguns de veículos como Le Nouvel Observateur, na França, Die Zeit, na Alemanha, e Washington Post, nos Estados Unidos, estão mais uma vez propagando absurdos que moldam as opiniões de milhões de leitores e santificam o Idiota latino-americano. Esse lapso intelectual seria praticamente inócuo se não tivesse conseqüências. Mas, pelo fato de legitimar um tipo de governo que está no âmago do subdesenvolvimento econômico e político da América Latina, esse lapso se constitui numa forma de traição intelectual". Fonte:Blog do Orlando Tombosi

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segunda-feira, 23 de junho de 2014

10 TESES SOBRE A EXTREMA DIREITA EUROPEIA

Michael Löwy analisa o crescimento da extrema-direita nas últimas eleições européias. Artigo pode ser lido no site Diario Liberdade

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sábado, 31 de maio de 2014

ENTREVISTA COM JANIO DE FREITAS

Janio de Freitas concede longa entrevista ao site governista Brasil 247. Trecho onde Janio fala sobre desmilitarização da polícia:"Eu acho que é uma fantasia imaginar que isso vai terminar com o fim da Polícia Militar. Não é por aí. Pura e simplesmente a nova polícia – tenha o nome que tiver, com as armas que já estão aí, com os chefes, capitães, comandantes, com estes delegados – vai continuar praticando a mesma violência". Entrevista completa AQUI

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IMPRENSA ARGENTINA POR GRACIELA MOCHKOSKY

"Meu refúgio foram os livros. Já publiquei seis livros de não ficção, de reportagem. Tenho aí, por um lado, a possibilidade de ser independente para escolher os assuntos e desenvolvê-los como desejar, sem censura e sem controle, e ao mesmo tempo me ocupar de temas de que a mídia jornalística não se ocupou, ou não se ocupou direito. Por exemplo, a relação entre ela mesma e o poder político. Dois de meus livros, Timerman e Pecado Original, servem para contar o que aconteceu com o jornalismo na Argentina. [Jacobo] Timerman [1923-99] foi um grande editor de jornalismo nos anos 1960 e 70. Sua carreira se estendeu durante os anos de dominação militar, duas ditaduras na Argentina. Escrevendo sobre sua biografia, o que fiz foi contar essa relação entre jornalismo e poder político. Essa história termina no final de nossa mais recente ditadura, no final dos anos 1970 e começo dos 80. Pecado Original, ao contar a história do Clarín, o maior grupo de mídia, multimídia, da Argentina, o que faz é contar a história da relação entre imprensa e poder, desde a retomada da democracia, em 1983, até 2011, quando o livro foi concluído". Obs: Ela é linda. A entrevista completa com Graciela pode ser lida no Observatório da Imprensa.

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A FACE SOMBRIA DA BELEZA

Biografias de Marlon Brando (1924 - 2004), “maior ator de todos os tempos”, existem aos montes. O jornalista francês François Forestier, ex-crítico de cinema com passagem pelas revistas “L’Express” e “Le Nouvel Observateur”, não quis fazer mais uma em “Marlon Brando – A Face Sombria da Beleza” (Objetiva). Nada de alinhar em tom alcoviteiro mitos e lendas em torno do fauno hollywoodiano que terminou os dias como um ogro solitário. Com uma bela imagem na memória, Forestier traça o seu retrato em forma de psicanálise – justo Brando que pirou Ralph Greenson, famoso analista que tinha divã cativo para Marilyn Monroe e Vivien Leigh. “Lá estava ele diante de mim. Tinha um sorriso enternecedor, uma vibração mágica. E também algo de perigoso, uma espécie de perfume negro. Ele tinha a beleza do diabo”, escreve o autor, na apresentação, sobre a visita do astro ao “L’Express”. Fonte: ISTOÉ

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Presídios Privados

Minidoc produzido pela agência de noticias Apublica, revela o que está por trás das construções dos presídios privados. Assista o vídeo AQUI Fonte: Apublica

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domingo, 25 de maio de 2014

David Harvey analisa O Capital de Thomas Piketty

"Há, contudo, uma dificuldade central no argumento de Piketty. Ele repousa sobre uma definição equivocada de capital. Capital é um processo, não uma coisa. É um processo de circulação no qual o dinheiro é usado para fazer mais dinheiro, frequentemente – mas não exclusivamente – por meio da exploração da força de trabalho. Piketty define capital como o stock de todos os ativos em mãos de particulares, empresas e governos que podem ser negociados no mercado – não importa se estão a ser usados ou não. Isso inclui terra, imóveis e direito de propriedade intelectual, assim como coleção de arte e de joias. Como determinar o valor de todas essas coisas é um problema técnico difícil, sem solução consensual. Para calcular uma taxa de retorno, r, significativa, temos de ter uma forma de avaliar o capital inicial. Não há como avaliá-lo independentemente do valor dos bens e serviços usados para produzi-lo, ou por quanto ele pode ser vendido no mercado. Todo o pensamento econômico neoclássico (base do pensamento de Piketty) está fundado numa tautologia. A taxa de retorno do capital depende essencialmente da taxa de crescimento, porque o capital se valoriza na base do que produz e não pelo que utilizou para a sua produção. O seu valor é fortemente influenciado por condições especulativas, e pode ser seriamente distorcido pela famosa “exuberância irracional” que Greenspan supôs detetar como característica dos mercados imobiliário e de ações. Se subtrairmos habitação e imóveis – para não falar do valor das coleções de arte dos hedge funders– a partir da definição de capital (e a razão para a sua inclusão é bastante débil), então a explicação de Piketty para o aumento das desigualdades de riqueza e rendimento desabaria, embora a sua descrição do estado das desigualdades passadas e presentes ainda ficassem de pé". Fonte: Diario Liberdade

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OS ARQUIVOS SNOWDEN

A História Secreta do Homem mais procurado do Mundo! Este livro conta os bastidores das ações de Edward Snowden e dos jornalistas que enfrentaram a pressão dos governos norte-americano e britânico para conseguir um furo histórico. O que se seguiu foi o mais espetacular vazamento de segredos de Estado de todos os tempos, realizado por um homem extraordinário. Os desdobramentos deste vazamento estremeceram as relações de líderes políticos de todo o mundo, de Barack Obama ao primeiro ministro britânico David Cameron, passando pelos presidentes da França, da Indonésia, pela chanceler alemã Angela Merkel, e até mesmo por Dilma Roussef e o alto escalão do governo brasileiro. Edward Snowden, um jovem gênio da computação trabalhando para a NSA, Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, alertou o mundo para o modo como a poderosa organização vinha usando as novas tecnologias para ter acesso a informações privadas até mesmo de insuspeitos cidadãos norte-americanos. O mundo da espionagem chama isso de 'controle da internet'. Outros chamam de morte da privacidade. Fonte:Ler é Mais

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domingo, 18 de maio de 2014

NINGUÉM ME CONTOU EU VI - SEBASTIÃO NERY

Os textos deste livro, ao englobar seis décadas de História, formam um impressionante arquivo de biografias, fatos e revelações envolvendo os grandes nomes da política brasileira, desde a Era Vargas até a presidente Dilma Rousseff. Sebastião Nery, um dos maiores e mais polêmicos jornalistas brasileiros, reúne aqui seus melhores textos, revelações e reminiscências. E nos oferece um livro histórico, imprescindível para se entender o Brasil dos últimos 60 anos. Fonte: Editora Geração

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O QUE O FILHO DE JOE BIDEN FAZ NA UCRÂNIA?

Mais uma vez se constata a participação dos EUA em áreas estratégicas de países em conflito. Dessa vez é o filho do vice-presidente Joe Biden assumindo a diretoria da maior empresa de gás na Ucrânia. O filme se repete. Anos atrás foi o vice Dick Cheney com a Halliburton no Iraque. A história não surpreende, apenas confirma como os EUA jogam na geopolítica mundial. Fonte: jornal A Hora do Povo

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sexta-feira, 9 de maio de 2014

CAPITAL - Thomas Piketty

Lendo algumas coisas que sairam na imprensa sobre o livro do economista francês Thomas Piketty, fiquei com a sensação de que a leitura do livro, Capitalismo no Século XXI, é urgente e obrigatória pra entendermos como se dá a desigualdade social na nossa "moderna" sociedade. A revista Piauí desse mês tras dois artigos muito bons sobre o assunto. Pequeno trecho do que saiu na revista."Thomas Piketty foi catapultado para o mundo das estrelas com a recente tradução para o inglês de seu livro O Capital no Século XXI. Por semanas na lista dos mais procurados da Amazon, atingiu dimensões virais e virou assunto de blogs, tuítes e programas de televisão. Vendeu, em um mês, mais do que qualquer outro livro da Harvard University Press em 101 anos. Nenhuma obra de economia teve um histórico tão explosivo. O Capital original, aquele com K, mudou o mundo, mas Marx já estava..."

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SAIBA QUEM SÃO OS CAMBISTAS DA FIFA

Mais uma vez Andrew Jennings tira o sono dos mafiosos do futebol. Livro recém lançado, Um Jogo Cada Vez Mais Sujo, conta a história de quem está por tras da venda dos ingressos para os jogos da Copa. Em tempos de Copa o livro de Andrew Jennings se torna indispensável. Fonte: APublica

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quinta-feira, 1 de maio de 2014

LIVRO OPERAÇÃO BANQUEIRO

Livro escrito pelo jornalista Rubens Valente, relata a história de um banqueiro que reúne consigo todo o poder que alguém pode concentrar para andar livremente cometendo crimes sem ser punido por ninguém, numa espécie de super herói em quadrinhos. Seus crimes foram cometidos em dois governos, FHC e Lula e, muito provável, esteja operando ainda no governo Dilma. O retrato pintado pelo jornalista sobre o judiciário é algo assustador. A maior corte de justiça do país absolve o banqueiro mesmo recebendo provas de que seu banco havia cometido vários crimes financeiros. Não bastasse isso, o presidente da suprema corte não aceita ser contrariado pelos seus colegas de trabalho, levando o presidente da corte às ofensas e agressões verbais aos seus desafetos. Operação Banqueiro poderia suscitar uma ampla discussão sobre as contradições e polêmicas que a crise no judiciário brasileiro vem passando nos últimos anos. O programa Roda Viva convidou o jornalista Rubens Valente para falar sobre o livro. Vale a pena assistir ao programa como complemento e também como esclarecimento a respeito de algumas dúvidas que talvez o livro não tenha esclarecido. Obra importante para entender o momento atual do nosso país.

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

HOLOCAUSTO BRASILEIRO - DANIELA ARBEX

Não se morre de loucura. Pelo menos em Barbacena. Na cidade do Holocausto brasileiro, mais de 60 mil pessoas perderam a vida no Hospital Colônia, sendo 1.853 corpos vendidos para 17 faculdades de medicina até o início dos anos 1980, um comércio que incluía ainda a negociação de peças anatômicas, como fígado e coração, além de esqueletos. As milhares de vítimas travestidas de pacientes psiquiátricos, já que mais de 70% dos internados não sofria de doença mental, sucumbiram de fome, frio, diarréia, pneumonia, maus-tratos, abandono, tortura. Para revelar uma das tragédias brasileiras mais silenciosas, a Tribuna refez os passos de uma história de extermínio. Tendo como ponto de partida as imagens do então fotógrafo da revista "O Cruzeiro", Luiz Alfredo, publicadas em 1961 e resgatadas no livro "Colônia", o jornal empreendeu uma busca pela localização de testemunhas e sobreviventes dos porões da loucura 50 anos depois. A investigação, realizada durante 30 dias, identificou a rotina de um campo de concentração, embora nenhum governo tenha sido responsabilizado até hoje por esse genocídio. A reportagem descortinou, ainda, os bastidores da reforma psiquiátrica brasileira, cuja lei sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, editada em 2001, completa dez anos. As mudanças iniciadas em Minas alcançaram, mais tarde, outros estados, embora muitas transformações ainda estejam por fazer, conforme já apontava inspeção nacional realizada, em 2004, nos hospitais psiquiátricos do país. A série de matérias pretende mostrar a dívida histórica que a sociedade tem com os "loucos" de Barbacena, cujas ossadas encontram-se expostas em cemitério desativado da cidade. Leia mais AQUI

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PICNIC DE ABUTRES - GREG PALAST

Picnic de Abutres mapeia a jornada de Greg Palast em busca da verdade por trás do desastre da BP, enquanto ele e a sua equipe de jornalistas-detetives vão das ruas de Baku, onde Palast busca por uma maleta marrom que contém milhões, até uma pequena vila esquimó, onde ele ouve em primeira mão sobre a profundidade das mentiras e terrível devastação ambiental, e até mesmo até um reator nuclear derretido no Japão e na base da Chevron, na Floresta Amazônica. Como um clássico thriller de espionagem, repleto de mistérios e intrigas, estrelando um repórter com coragem para ser preso, caçar informantes e vigiar um Abutre numa manhã lenta de inverno, o Picnic de Abutres é um dos melhores romances não-ficção. Uma jornada ao coração corrupto das petrolíferas, e depois, até as grandes financeiras, expondo de uma vez por todas os abutres corporativos que se alimentam dos fracos e envenenam nosso planeta.

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SANGUESSUGAS DO BRASIL - LUCIO VAZ

O jornalismo investigativo nunca esteve tão em alta no Brasil. Vide a recente queda em cascata de ministros do governo Dilma Rousseff, sem contar os grandes escândalos desmascarados nas últimas duas décadas, entre os quais o chamado mensalão. Já era hora de registrar os principais casos num livro, um suporte mais duradouro, antes que tudo caia no esquecimento total. Assim surgiu Sanguessugas, publicado pela Geração Editorial. Fonte> Observatório da Imprensa

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Albert Frère - O Barão do PT

RIO – Era uma vez um barão. Um barão belga. Albert Frère. O homem mais rico da Bélgica e um dos mais ricos do mundo. Era dono da refinaria de Pasadena, no Texas, que comprou por 42 milhões de dólares como sucata e vendeu à Petrobrás por um bilhão e 300 milhões de dólares. Um dos maiores negócios (ou negociatas) do século,no Brasil e no mundo. Através da empresa Astra Transcor Energy , o Barão comprou essa refinaria em 2005 por 42 milhões de dólares e no ano seguinte, em 2006, vendeu a metade dela à Petrobras já por mais de 300 milhões de dólares. Foi um milagre evangélico. Multiplicou os peixes. E virou o Barão do PT. GDF SUEZ O Barão Albert é dono também de 8% das ações da GDF Suez Global LNG, maior produtora privada de energia do planeta, da qual é vice-presidente mundial. Através da GDF Suez o Barão chegou ao Brasil. A GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, que tem no pais um faturamento de quase 6 bilhões de reais anuais e é também do Barão. A Tractebel é dona das usinas de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de outras hidrelétricas, termelétricas, eólicas. Todas no Brasil. LULA E DILMA Essa Tractebel, que é da GDF Suez e também do Barão, foi uma grande doadora da campanha de reeleição de Lula, em 2006 : 300 mil reais. Também foi uma das patrocinadoras do filme “Lula, Filho do Brasil”. Em 2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase 900 mil reais. Eis aí o rabo da serpente. O dinheiro que ajudou a reeleger Lula e eleger Dilma veio, assim, mesmo que indiretamente, da Petrobrás, daquela suspeitíssima bolada que a Petrobrás pagou, inexplicavelmente, pela refinaria Pasadena. “Como é pequeno (e gordo) este mundo da corrupção”. PETROBRÁS Um espetáculo doloroso vem envolvendo a Petrobrás na sua criminosa mutilação. Nos últimos anos, a maior empresa brasileira, orgulho de gerações, foi esquartejada, aparelhada pela incompetência, gerando um ciclo de “mal feitos” (corrupções) inédito na sua história. E não é de agora,mas dos últimos doze anos,quando foi transformada em palanque populista e apêndice da política econômica. Não fosse a imprensa buscar a operação dos desvios e negociatas e tudo continuaria. Exemplo: quando Lula assumiu a presidência, em 1º de janeiro de 2003, uma ação da Petrobrás era cotada a R$ 46,56. Para voltar hoje a esse valor teria de ter uma correção de 223%. Os acionistas minoritários, donos de 48% do seu capital, tiveram suas finanças confiscadas pela incompetência do governo brasileiro. E mais: hoje, a cada 30 dias a Petrobrás perde mais de US$ 1 bilhão com importação de derivados. Só rezando : Ave Maria, cheia de Graça Foster.. Fonte: Sebastião Nery

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O Homem que Amava os Cachorros

Esta premiadíssima e audaciosa obra do cubano Leonardo Padura, traduzida para vários países (como Espanha, Cuba, Argentina, Portugal, França, Inglaterra e Alemanha), é e não é uma ficção. A história é narrada, no ano de 2004, pelo personagem Iván, um aspirante a escritor que atua como veterinário em Havana e, a partir de um encontro enigmático com um homem que passeava com seus cães, retoma os últimos anos da vida do revolucionário russo Leon Trotski, seu assassinato e a história de seu algoz, o catalão Ramón Mercader, voluntário das Brigadas Internacionais da Guerra Civil Espanhola e encarregado de executá-lo. Leia mais AQUI

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Biografia sobre Putin

Esta obra visa mostrar como um agente obscuro da KGB chegou à presidência da Rússia e, em um curto período de tempo, pôde destruir anos de progresso e fazer do seu país mais uma vez uma ameaça ao seu próprio povo e ao mundo. Mostra também que Putin pôde assumir o controle da mídia, enviar rivais políticos e críticos para o exílio, esmagar o sistema eleitoral do país e concentrar o poder nas mãos de seus comparsas.

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

A Feijoada que Derrubou o Governo

A feijoada que derrubou o governo reúne histórias políticas sempre saborosas, tanto das grandes figuras da República, como Juscelino Kubitschek, João Goulart ou Jânio Quadros, como das menos conhecidas do público atual (mas não por isso menos interessantes). Uma delas é Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, a raposa mineira que "tirava a meia sem tirar o sapato" e que, ao deixar o Ministério da Fazenda, pediu sete contos emprestados para pagar suas dívidas. Já o chefe de polícia de Getulio Vargas, João Alberto Lins de Barros, intimava os amigos a comparecer de madrugada à delegacia com o objetivo de formar uma roda de pôquer. Só Getulio Vargas recusou-se a dar entrevista a Joel: esmagou no cinzeiro o que restava do charuto e saiu sem se despedir, batendo a porta. O incidente, claro, rendeu matéria. Em meio a esses personagens todos, salta aos olhos um em especial: o próprio Joel. Seja no relato de sua experiência como correspondente na Segunda Guerra, na observação fina da fauna política brasileira e no relato histórico despretensioso, Joel mostra como o jornalismo pode ser saboroso e surpreendentemente original. Fonte: Companhia das Letras

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

HANNAH ARENDT

Filme relata episódio onde a filósofa Hannah Arendt escreve polêmico artigo para a revista New Yorker falando sobre o caso Eichmann. Após o artigo, Hannah Arendt sofre uma violenta perseguição ideológica de todas as partes. Por que um pensamento pode incomodar tanto se ele se restringe apenas um pensamento?

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sábado, 29 de março de 2014

A REVOLTA DE ATLAS

A Revolta de Atlas foi o livro mais influente depois da bíblia nos EUA. A trama e os diálogos do volumoso livro de Ayn Rand nos levam a reflexões profundas sobre nosso modo de pensar e agir. Escrito em 1957, podemos dizer que A Revolta de Atlas continua atualíssimo e urgente para os dias atuais.

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domingo, 29 de setembro de 2013

TUBARÃO PODRE

A bizarra história de uma "obra-de-arte" que custou 12 milhões de dólares é contada por Don Thompson, professor universitário em Toronto. Seu livro, lançado recentemente aqui no Brasil, "O tubarão de 12 milhões de dólares – A curiosa economia da arte contemporânea e das casas leiloeiras", explica como se pode pagar 12 milhões de dólares por um cadáver putrefato de tubarão mal empalhado, imerso numa fórmula inadequada de formol, num grande aquário, como obra de arte digna de um museu, ou como se pode pagar 148 milhões de dólares por uma pintura feita por meio de se jogar saraivadas de tinta sobre uma tela no chão. Esse tipo de recorde milionário por uma obra de arte controvertida e polêmica sempre chama a atenção dos usuários da mídia em todo o mundo, que ficam espantados e perplexos, sem que possam entender o que se passa. Fonte: Blog do Renatão

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Guerras Urbanas do Século 21

"David Kilculle, o autor do livro, é um pesquisador de assuntos militares que desde o ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, vem estudando o papel das grandes cidades na estratégia de grupos insurrecionais. Ele investigou o massacre da escola secundária de Beslan, na Rússia, e o ataque contra hotéis e bancos de Mumbai, na Índia, também em 2008. Kilcullen acaba de publicar um artigo no jornal The Guardian onde estende a sua análise à morte de 67 a 130 pessoas (o numero total ainda é desconhecido) num shopping center em Nairobi , no Quênia, na terceira semana de setembro". Conclusão, mais conflitos estão por vir. Fonte: Observatório da Imprensa

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EU, O AMARILDO - DOCUMENTÁRIO

Documentário relata o que se passou desde o dia em que Amarildo foi levado pela polícia até os dias de hoje. Familiares relatam muito mais do que apenas o sumiço de Amarildo, relatam o que é essa política pública de segurança do estado do Rio. Assista AQUI o documentário

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Experiência interessante

Como é sabido de todos, a polícia, em qualquer país do mundo, conserva relações estreitas com o crime, se tornando assim o crime organizado. Jean Ziegler diz que não há crime organizado sem a presença do Estado. Para solucionar esse grave problema institucional o México resolveu criar sua própria polícia. A polícia comunitária é formada por camponeses, comerciantes e pequenos agricultores da região. Dessa forma, o que se vê, é uma aproximação da polícia com sua população. É difícil aceitar que essa seja a forma mais eficiente e rápida para resolver um problema tão grave, que é o alto índice de corrupção policial. Leia artigo AQUI

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Livro Cidades Rebeldes

Na esteira dos recentes protestos que abalaram o país, a Boitempo lança Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. Trata-se do primeiro livro impresso inspirado nos megaprotestos que ficaram conhecidos como as Jornadas de Junho, além de ser o principal esforço intelectual até o momento de analisar as causas e consequências desse acontecimento marcante para a democracia brasileira. Escrito e editado no calor da hora, em junho e julho, Cidades rebeldes é um livro de intervenção, que traz perspectivas variadas sobre as manifestações, a questão urbana, a democracia e a mídia, entre outros temas. Fonte: Editora Boitempo Entrevista com David Harvey, que contribuiu para o livro Cidades Rebeldes. Leia a entrevista AQUI

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Hacker: EUA forjam relatório sobre a Síria

Um hacker norte-americano apresentou nesta quarta-feira (04/09) supostos e-mails interceptados da Inteligência dos EUA. O conteúdo das mensagens sugere que o ataque com armas químicas na Síria foi forjado. Mais do que isso, diz o pirata cibernético, foi o próprio Pentágono que organizou uma suposta farsa. "Bom trabalho", teria dito um coronel ao outro após ver o "sucesso da operação" no noticiário internacional. Fonte: Opera Mundi

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domingo, 8 de setembro de 2013

A INDÚSTRIA DA MENTIRA

Os cadáveres mutilados O que acontecera na realidade? Beneficiando da análise de Debord sobre a "sociedade do espectáculo", um ilustre filósofo italiano (Giorgio Agamben) sintetizou de modo magistral a história de que aqui se trata: "Pela primeira vez na história da humanidade, cadáveres sepultados ou alinhados sobre mesas das morgues foram desenterrados às pressas e torturados para simular frente às câmaras o genocídio que devia legitimar o novo regime. O que o mundo viu em directo como verdade real, no écran da televisão, era a não verdade absoluta. Embora a falsificação fosse óbvia, ela todavia era autenticada como verdadeira pelo sistema mundial dos media, porque estava claro que agora a verdade não era senão um momento do movimento necessário do falso. Assim, a verdade e a mentira tornaram-se indiscerníveis e o espectáculo legitimava-se unicamente mediante o espectáculo. Timisoara é, neste sentido, a Auschwitz da sociedade do espectáculo: e como já foi dito que depois de Auschwitz é impossível escrever e pensar como antes, da mesma forma, depois de Timisoara não será mais possível ver um écran de televisão do mesmo modo" (Agamben, 1996, p. 67). Fonte: Resistir.Info

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sábado, 7 de setembro de 2013

PANAIR DO BRASIL

Documentário relata os abusos jurídicos que o regime ditatorial cometeu com uma das empresas mais importante que esse país já teve. Foi um assalto a luz do dia tendo como receptadora a empresa comercial de aviação Varig.

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MORCEGOS NEGROS

Chegou às livrarias a nova versão do livro Morcegos Negros do premiado jornalista Lucas Figueiredo. Obra é lançada com texto revisado, atualizado e com posfácio inédito.

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Isso é Arte? livro de Will Gompertz

"Original, irreverente, acessível e tecnicamente impecável, Isso é arte? conduz o leitor por uma excitante viagem através de mais de 150 anos de arte moderna, do impressionismo até os dias de hoje. E não poderia haver guia melhor que o editor de artes da BBC Will Gompertz. Com estilo envolvente - que mescla profundo conhecimento do assunto, ótimo texto e um delicioso senso de humor - ele conta a história dos movimentos, dos artistas e das maravilhosas obras de arte que não apenas mudaram a arte para sempre, mas ajudaram a criar e definir o mundo moderno. Dos nenúfares de Monet aos girassóis de Van Gogh, das latas de sopa de Andy Warhol ao tubarão em conserva de Damien Hirst, fique sabendo as histórias por trás das obras-primas, conheça os artistas e descubra do que realmente se trata a arte moderna". Fonte: Editora Zahar

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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"Brasil é um país de colonização mais africana do que europeia"

No primeiro evento do ciclo "Conversas sobre a África", promovido pelo Instituto Lula, o historiador e professor da Sorbonne e da Fundação Getúlio Vargas Luiz Felipe de Alencastro ministrou nesta quarta-feira (04/09) aula com o tema "Escravidão e trabalho compulsório no Brasil". Na ocasião, afirmou que o país recebeu oito vezes mais africanos do que portugueses até 1850, tornando sua colonização mais africana do que europeia. "Entraram no Brasil 4,8 milhões de africanos escravizados, oito vezes mais do que os portugueses que chegaram aqui até 1850″, disse Alencastro. Segundo ele, isso corresponde a 43% do total de africanos que foram "deportados" de seu continente de origem, tornando o Brasil o país com mais afrodescentes fora da África, onde a maioria dos habitantes se declara afrodescendente, mas também o "campeão mundial" da escravidão". Fonte: Opera Mundi

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA

"Em abril de 1994, quando FHC deve deixar o cargo de ministro da Fazenda de Itamar, para atender à regra de se descompatibilizar de cargo público seis meses antes das eleições, sua situação não é confortável. As pesquisas mostram 20 pontos atrás de Lula. E ele ainda depende do sucesso do Plano Real - tocado por, entre outros, André Lara Resende, Pérsio Arida e Winston Fritsch, criando mais um problema de paternidade para FHC. Itamar resolve a questão falsificando a "certidão do nascimento" do real. As primeiras notas circularão a 1º de julho de 1994 trazendo a assinatura de seu ex-chefe, Fernando Henrique Cardoso, que não era mais ministro fazia três meses. Mais uma vez, FHC assume o que não é dele: Em 1985 sentou na cadeira de prefeito um dia antes de ser derrotado por Jânio Quadros; agora, assina obra feita por outros". página 26

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

QUANDO MICKEY MOUSE FOI TRAFICANTE

"Você se lembra daquela vez em que o Mickey e o Pateta viram traficantes de drogas e se envolvem numa guerra violenta com um cartel africano? Não? Pois é, em um história em quadrinhos de 1951, Mickey Mouse fica fissurado em um remédio chamado “Peppo”; uma colher do estimulante basta para fazê-los subir pelas paredes (literalmente). Apaixonados pelos efeitos da droga, Mickey e Pateta têm a brilhante ideia de vender anfetamina para faturar uma grana, mas acabam incomodando o fornecedor local de haxixe." Leia mais Fonte: Revista Samuel

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

EÇA x MACHADO

"Tudo teria começado em fevereiro de 1878, quando "O Primo Basílio", de Eça, foi publicado no Brasil. A relação adúltera de Luísa com o primo e as críticas demolidoras aos costumes da burguesia de Lisboa escandalizaram leitores dos dois continentes. Machado, em dois artigos publicados em abril do mesmo ano, fez severas restrições à trama. Apontou falhas estruturais, condenou a inconsistência psicológica de Luísa e descreveu a relação entre os primos como "um incidente erótico, sem relevo, repugnante, vulgar". "A análise de Machado foi considerada um dos pontos altos de seu exercício crítico, mas é esteticamente tradicional e moralmente conservadora", diz Castro Rocha." Leia mais Fonte: Folha de São Paulo

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WOODY ALLEN - Blue Jasmine

"Então como você explica o seu sucesso e sua reputação como cineasta? Eu tenho muita sorte. Eu tive a habilidade de divertir as pessoas e escrever piadas e contar histórias que de alguma forma interessam. Mas é pura sorte. É por isso que um dos principais temas em muitos dos meus filmes é o elemento da sorte. As pessoas não gostam de admitir que muito do seu sucesso na vida é devido ao puro acaso. As pessoas preferem acreditar que são brilhantes. Mas quantas pessoas trabalham tão duro, têm tanto talento e falham completamente? A maioria das pessoas se recusa a admitir que o sucesso gira em torno do acaso porque isso prejudicaria a sensação que elas têm de que podem controlar o próprio destino. Eu sempre entendi que tenho muita sorte." Leia mais Fonte: DCM

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domingo, 18 de agosto de 2013

O Povo Judeu é uma Invenção

O historiador israelense Shlomo Sand, autor do best seller “Quando e como se inventou o povo judeu” está irritando profundamente os hebreus espalhados pelo mundo. É que a tese principal de seu livro assegura que “o povo judeu é uma invenção”. Shlomo Sand é professor de História da Universidade de Tel Aviv. O seu livro se mantém há dois anos em primeiro lugar na lista dos mais vendidos. Ele acusa os protestantes e os atuais “judeus”de deturpar a Bíblia ao querer transformar “um livro de teologia em livro de história”. Shlomo afirma também, através de documentos, que nunca existiu um exílio judaico durante o Império Romano. Por uma simples razão: os romanos nunca exilaram povos. E que mesmo os assírios e babilônios, ao contrário dos mitos inventados, o máximo que fizeram foi exilar algumas elites. Em sua obra o historiador afirma que os atuais judeus são antigos pagãos de regiões distantes que se converteram ao judaísmo e, portanto, não descendem dos antigos judeus; e que os palestinos árabes são os únicos descendentes dos antigos judeus. Shlomo Sand tem recebido inúmeras ameaças de morte, mas continua dando aulas na Universidade de Tel Aviv. Fonte: Blog do Buorduokan

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Jornal "Movimento"

"Dos consagrados jornalistas Carlos Azevedo, Marina Amaral e Natalia Viana, todos antigos colaboradores da “Caros Amigos”, temos uma obra histórica sobre a resistência ao regime militar: “Jornal Movimento, uma reportagem”, pela Manifesto Editora. Num livro de grande formato e capa dura, muito bem ilustrado, temos um completo levantamento da luta heroica, nos anos 1970, do semanário “Movimento”, uma prova viva de que era perfeitamente possível publicar legalmente, mesmo sob censura, notícias não de interesse do regime militar. A grande mídia da época, praticamente, não publicava notícias, mesmo não proibidas, que pusessem em xeque o regime militar ou revelassem suas mazelas. O jornal “Movimento” introduziu ao público leitor informações, por exemplo, sobre os movimentos sociais, e teve de pagar um preço alto por isso: meios da repressão chegaram até a incendiar bancas que insistiam em vender o semanário. Uma atração especial para os leitores e leitoras progressistas: é apresentada uma interpretação histórica exaustiva das relações da equipe do semanário com o PC do B, pondo fim a especulações sobre o assunto. Se você quiser saber mais, leia o livro!" Fonte: blog do Renatão

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Algo morreu no Egito - Robert Fisk

O crisol egípcio quebrou. A “unidade” do Egito –essa cola abrangente, patriótica e essencial que uniu a nação desde a derrocada da monarquia em 1952 e o governo de Nasser– derreteu no meio de massacres, batalhas e repressão contra a Irmandade Muçulmana. Uma centena de mortos –200, 300 “mártires”– não fazem diferença quanto ao resultado: para milhões de egípcios, o caminho da democracia desviou-se no meio do fogo e da brutalidade. Que muçulmano que procurar um Estado baseado em sua religião confiará novamente nas urnas? Fonte: Diário Liberdade

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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Marx e Engels, racistas?

"Resenha encomendada pela revista Caros Amigos - Ideias de Botequim Marx e Engels, racistas? O que teria levado Engels a escrever, num artigo de 1849, que entre todos os povos do Império Austro-Húngaro “há apenas três que foram portadores do progresso, que desempenharam um papel ativo na história e que ainda conservam a sua vitalidade: os alemães, os poloneses e os húngaros. Por essa razão eles agora são revolucionários. A vocação principal de todas as outras raças e povos, grandes e pequenas, é de perecer no holocausto revolucionário”, e a postular, em carta a A.H. Starkenburg, “vemos nas condições econômicas o que, em última instância, condiciona o desenvolvimento. Por si mesma, no entanto, a raça é um fator econômico”? E por que Marx não só achava que a classe operária “germânica” da Alemanha era superior, por exemplo, à classe operária francesa, como também exaltou todas as revoluções que aconteceram no século 19 na Europa, mas não mencionou nenhuma vez a revolução haitiana, em que os escravos negros derrotaram as tropas francesas, acabaram com a escravidão e se instauraram como povo independente? Segundo o livro “O marxismo e a questão racial – Karl Marx e Friedrich Engels frente ao racismo e a escravidão”, do intelectual cubano Carlos Moore, septuagenário que saiu de seu país nos anos 1960 e está radicado na Bahia, depois de ter vivido em vários países das Américas, Europa e África, tendo sido em Cuba acusado de trabalhar para a CIA e condenado por isso, embora tenha lá voltado para se tratar de câncer, nos anos 1990, tudo isso se deve a que Marx e Engels não estiveram alheios às concepções racistas vigentes em sua época entre os “cientistas sociais” europeus". Fonte: Blog do Renatão

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domingo, 11 de agosto de 2013

O jornalista que inventou a página dos editoriais

"Que Marx tinha levantado dinheiro como correspondente de um jornal americano, o Tribune de Nova York, eu sabia. O que eu ignorava era a grandeza do dono do jornal, Horace Greeley, um dos primeiros barões da imprensa. Acabei conhecendo-o ao ler o excelente “Vida e Morte dos Barões da Imprensa”, do escritor britânico Piers Brendon. É uma pena que este livro não tenha sido lançado no Brasil. Greeley era dono de uma prosa brilhante. É atribuída a ele a criação da primeira página de editoriais da história da imprensa. Todo dia ele escrevia um editorial no qual defendia alguma de suas múltiplas causas: o fim da escravatura e o pacifismo, por exemplo. Chegava ao jornal ao meio dia e só ia embora quando tudo estava pronto. Isso significa, naqueles dias, meados do século 19, cinco da manhã. Ele dizia que provavelmente ninguém tinha visto tantos nasceres do sol quanto ele". Fonte: DCM

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