AF – Existem planos para a Mídia Ninja gerar receitas no futuro? Quais são eles? BT – Sim. No futuro bem próximo. Temos pensado em quatro diferentes modelos simultâneos de buscar financiamento para a Mídia Ninja. O primeiro é um crowdfunding inicial, para equipar melhor a MN, e bancar uma estrutura melhor de estúdios, e nosso site. Outro é, em seguida, lançar um sistema de assinatura mensal, de baixo valor, para gerar uma receita estável e previsível que viabilize os custos do dia-a-dia da MN, produção de reportagens, manutenção de equipamentos e, possivelmente, começar a gerar alguma receita para os que se dedicam integralmente ao projeto. O terceiro são contas para doações para reportagens e temas específicos. Por exemplo: montar um time de 3 ou 4 pessoas, que pretendem reportar sobre questões indígenas no Mato Grosso, outra dupla dedicada a cobrir somente prefeitura de São Paulo, outro time quer investigar transportes… cada um terá um orçamento, cachês inclusos, específico. É uma forma não só de viabilizar jornalismo investigativo, mas engajar mais o público na produção de matérias. O quarto é um sistema de microdoações, R$1, R$2… para peças específicas. Um texto, uma foto, um vídeo, um blog de autor. Essas pequenas doações não serão debitadas na hora. Funcionarão mais como um botão de “like’ no site. No final do mês o leitor recebe uma conta com o valor e a lista de tudo que ele “curtiu”. Paga se quiser e quanto quiser. Essas doações vão direto para o autor do material em questão. Fonte: Diario Centro do Mundo
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