sábado, 31 de maio de 2014

IMPRENSA ARGENTINA POR GRACIELA MOCHKOSKY

"Meu refúgio foram os livros. Já publiquei seis livros de não ficção, de reportagem. Tenho aí, por um lado, a possibilidade de ser independente para escolher os assuntos e desenvolvê-los como desejar, sem censura e sem controle, e ao mesmo tempo me ocupar de temas de que a mídia jornalística não se ocupou, ou não se ocupou direito. Por exemplo, a relação entre ela mesma e o poder político. Dois de meus livros, Timerman e Pecado Original, servem para contar o que aconteceu com o jornalismo na Argentina. [Jacobo] Timerman [1923-99] foi um grande editor de jornalismo nos anos 1960 e 70. Sua carreira se estendeu durante os anos de dominação militar, duas ditaduras na Argentina. Escrevendo sobre sua biografia, o que fiz foi contar essa relação entre jornalismo e poder político. Essa história termina no final de nossa mais recente ditadura, no final dos anos 1970 e começo dos 80. Pecado Original, ao contar a história do Clarín, o maior grupo de mídia, multimídia, da Argentina, o que faz é contar a história da relação entre imprensa e poder, desde a retomada da democracia, em 1983, até 2011, quando o livro foi concluído". Obs: Ela é linda. A entrevista completa com Graciela pode ser lida no Observatório da Imprensa.

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