sexta-feira, 5 de julho de 2013

“Foi um ano de farsa democrática”,, Samir Amin

O presidente do Egito Mohammed Mursi foi deposto nesta quarta-feira (3) pelas Forças Armadas após forte pressão popular. Em seu lugar, o ex-presidente da Suprema Corte, Adly Mahmud Mansur, foi jurado presidente interino do país. Em entrevista ao jornal italiano "Il Manifesto", o estudioso egípcio e membro do Partido Comunista Samir Amin, analisa o processo da eleição que levou Mursi à presidência e também chama a atenção ao que diz respeito ao futuro político do Egito, que elegerá um novo representante em outubro deste ano. Amin, que ainda é diretor do Fórum do Terceiro Mundo, observa ainda que os militares que depuseram Morsi são financiados pelos EUA, e que em seu seio há grupos políticos que, inclusive, mantêm contatos com a Irmandade Muçulmana e com fundamentalistas salafitas. “Se não houver mudanças, as eleições fixadas para o próximo mês de outubro serão realizadas debaixo da repressão, e o voto será manipulado tal como aconteceu em 2011.” Fonte: Brasil de Fato

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