"Perguntamos-nos qual é realmente a validade do “Ano Internacional da Agricultura familiar”, se o diretor geral da FAO estima que o que freia a produção agrícola são os “níveis relativamente altos de proteção, falta de irrigação, propriedades pequenas e anti econômicas”. Esta visão e a subordinação da FAO aos mecanismos econômicos e aos interesses vorazes dos investidores sem dúvida é que colocam em cheque o trabalho de aproximação entre as organizações camponesas e a FAO que temos feitos nos últimos anos. E nos perguntamos por que a FAO não tem desenvolvido uma proposta de ação real e efetiva que proteja a produção camponesa e familiar como ferramenta fundamental contra a crise alimentar que hoje novamente está enriquecendo os grandes bancos e as transnacionais". Também nos perguntamos para onde irão as familias camponesas se este programa de conversão da agricultura centrada em grandes complexos agroindustriais se tornar realidade?" FONTE: jornal Brasil de Fato
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