Informação é preciosa para negócios, diz Carlos LessaEx-presidente do BNDES na primeira gestão Lula diz que empresas pagam pelas relações de um ex-ministro ou diretor
21 de maio de 2011 | 16h 51
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Luciana Nunes Leal
Presidente do BNDES entre janeiro de 2003 e novembro de 2004, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o economista Carlos Lessa diz que ficou "muito irritado" ao tomar conhecimento do argumento de Antonio Palocci de que a passagem pelo Ministério da Fazenda, o BNDES ou o Banco Central "proporciona uma experiência única que dá enorme valor a estes profissionais no mercado".
Embora não tenha sido citado pelo ministro, Lessa diz que não aceita ser jogado "na vala comum". O economista conta que fez uma única palestra para uma empresa privada, pela qual cobrou R$ 4 mil, "para ajudar no armazém", brinca.
O sr. recebeu convites para atuar como consultor depois de deixar o BNDES?
Nunca fui convidado para ser membro de conselho de empresa privada, prestar consultoria etc. O setor privado sabe que eu jamais usaria minhas relações para facilitar negócios.
Geralmente é esse o objetivo?
É evidente que todo homem que teve função importante na máquina pública tem enormes contatos. Ele tem a possibilidade da inside information, que é a coisa mais preciosa que existe no mundo de negócios. Se você fizer uma lista dos milionários que surgiram a partir dessas presidências e diretorias (de bancos estatais e ministérios), é impressionante.
Fonte: www.estadao.com.br/noticias/nacional
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Nem todos são iguais, Palocci!
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