Ricardo Sérgio(FOTO) ganhou notoriedade durante as privatizações promovidas por Fernando Henrique, especialmente nos casos da Vale e do sistema TELEBRÁS, dois dos maiores negócios do mundo. Em 1998, no episódio “Grampo do BNDES”, Ricardo Sérgio foi destaque ao ser flagrado confessando como agiam ao costurar negócios para o leilão das teles: “no limite da irresponsabilidade”. Caixa das campanhas de José Serra (1990 a 1996) e de Fernando Henrique (1994 e 1998), “coletor de contribuições eleitorais muito bem-sucedido”.
Errando ou acertando nas “coletas”, Ricardo Sérgio mantinha a confiança da alta cúpula tucana. Talvez, um dos caminhos para arrecadar recursos para campanhas em anos anteriores passava pela formação dos grupos que disputavam os leilões das empresas então estatais. Injetava-se dinheiro dos fundos de pensão em um dos grupos e caso ele vencesse recolhia-se a tal “contribuição” para partidos e/ou candidatos. Como ficou claro nas matérias publicadas a partir do grampo do BNDES, Ricardo Sérgio era um dos arquitetos dos grupos. Mera coincidência?
Ricardo Sérgio foi envolvido em denúncias de suposta cobrança de uma propina de R$ 15 milhões do empresário Benjamin Steinbruch (FOTO), para favorecê-lo no leilão da Vale e prejudicar os fundos de pensão dos funcionários de estatais.
O empresário teria dito, à época, que estava convencido de que Ricardo Sérgio falava em nome do PSDB e decidiu pagar a propina. Outro que rondava BB e PREVI, o secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira,(FOTO) trabalhou mais de quinze anos com FHC, quatro deles no Palácio do Planalto.
O senhor acha que Eduardo Jorge pode estar usando seu nome para facilitar negócios, presidente? Fernando Henrique respondeu: Não tenho provas, mas não tenho dúvidas.
FONTE:http://demitidosdobb.blog.terra.com.br/2009/02/
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
HOMEM BOMBA DO PSDB
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POLITICAGEM
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